O modelo de linguagem Gemini, do Google, aparece com variações como Nano, Flash e Pro para que cada pessoa possa escolher a versão mais adequada ao seu tipo de solicitação.
Segundo Luciano Martins, líder de Developer Advocacy do Google DeepMind nas Américas, essa segmentação busca equilibrar potência e velocidade conforme o nível de complexidade do pedido.
A versão Pro é indicada para tarefas mais robustas, como pesquisas acadêmicas ou análise de códigos extensos, oferecendo maior profundidade de resposta, mas com tempo de processamento maior.
Já a Flash prioriza agilidade, sendo mais apropriada para interações rápidas, como consultas simples ou perguntas informais. As diferenças resultam de ajustes na arquitetura da IA, que permitem priorizar desempenho ou rapidez.
Martins compara as variações a dicionários de tamanhos diferentes: o modelo maior atende demandas mais específicas, mas o menor resolve a maioria das necessidades cotidianas. Ele ressalta que, mesmo nas atividades diárias, a versão Flash costuma entregar bons resultados.
O especialista também destacou que a OpenAI, criadora do ChatGPT, chegou a unificar o uso dos modelos no GPT-5, mas voltou atrás após críticas. Agora, a ferramenta deve contar com três modos: “Fast” para respostas rápidas, “Thinking” para raciocínios complexos e um modo automático que decide qual rota seguir.
