O Google ampliou as funções do Gemini no Planilhas. A partir de agora, a IA explica fórmulas em linguagem natural, identifica por que deram errado e propõe correções, além de sugerir diferentes caminhos de cálculo quando há mais de uma forma de chegar ao resultado.
Segundo a empresa, a atualização está liberada para todos os usuários do Gemini. Na prática, fórmulas complexas podem vir acompanhadas de um passo a passo do que cada parte faz, recurso útil para aprender, revisar e adaptar expressões para usos futuros.
Se uma fórmula falhar, o Gemini aponta o motivo (por exemplo, uma data registrada como texto) e, em seguida, gera uma versão corrigida. Em tarefas mais abertas, a IA também apresenta variações de fórmulas para que o usuário escolha a que melhor se ajusta ao contexto.
O recurso chega para reforçar o papel do Gemini como copiloto de análises no Planilhas. Em cenários como desempenho de campanhas, previsão de fluxo de caixa ou detecção de anomalias de estoque, a IA pode produzir leituras com contexto e visualizações de apoio.
Para resultados mais consistentes, o Google recomenda dados bem estruturados (cabeçalhos claros, formatos uniformes e ausência de valores faltantes) e pedidos específicos nos prompts. Em análises maiores, o desempenho tende a ser mais estável em arquivos com menos de 1 milhão de células.
Um detalhe importante: os gráficos gerados pelo Gemini são imagens estáticas. Eles podem ser posicionados livremente na planilha, mas não aceitam edição posterior; se precisar de ajustes, é necessário gerar um novo gráfico.

