Podemos entender o cooperativismo como uma junção de trabalhadores que buscam pelo mesmo objetivo que, nesse caso, é a melhor condição de trabalho. Assim, eles se unem de forma voluntária em torno de uma organização, em que todos são donos, para suprir suas necessidades. Então, surge a cooperativa: associação autônoma que não foca apenas em renda ou acúmulo de capital.
Como diz a revista MundoCoop, o modelo de trabalho cooperativo se trata de um empreendimento democrático e transparente. Conheça as principais vantagens do cooperativismo e de trabalhar por cooperativa!
Constante desenvolvimento
O cooperativismo começou em 1844, na cidade de Rochdale-Manchester, no interior da Inglaterra. Desde então, cresce anos após ano, já estando presente em cerca de 150 países. São 1,2 bilhão de cooperados e 280 milhões de empregos gerados, ou seja, uma faixa de 10% da população do mercado formal.
O Sistema Ocepar apresenta dados curiosos e interessantes:
- 92% do alimento produzido no Japão é proveniente de um cooperado;
- 98% da produção de leite da Nova Zelândia é realizada por cooperativas;
- 80% de todos os fertilizantes da Índia são originários de cooperativas.
Ser proprietário do negócio
Como dissemos, as cooperativas são movidas democraticamente e quaisquer associados têm direito igual de voto. Essa é a base do segundo princípio do cooperativismo. Afinal, o trabalhador cooperado é um dos donos da associação da qual faz parte. Todos eles participam diretamente das tomadas de decisões e da formulação política.
Formação mais facilitada
Comparando a formação de uma empresa com uma cooperativa, é possível notar a diferença de dificuldade. O simples registro e o número ilimitado de pessoas participantes jogam a favor do cooperativismo é bem mais fácil.
Soma-se a isso a ausência de restrição para entrada e saída de membros. Além disso, morte ou incapacidade permanente não são capazes de dissolver uma organização desse modelo.
Taxas reduzidas para o trabalhador cooperado
Uma cooperativa é uma associação autônoma, não visa o lucro e não concentra renda ou acumula capital, indo por um caminho distinto do mundo capitalista. Desse modo, as taxas são menores.
Vamos dar, como exemplo, uma cooperativa de crédito, na qual o cooperado tem acesso a taxas reduzidas se comparadas a uma instituição bancária comum. Em uma cooperativa habitacional, por sua vez, o colaborador cooperativo consegue conquistar, a preço de custo, o sonho da casa própria.
Um ajudando ao outro
Imagine um grupo de operários que se associaram para escapar dos malefícios do capitalismo. Eles eram em 28, a maioria tecelões e buscavam incessantemente por uma forma mais econômica para trabalhar. O ponto em comum entre todos? Ajuda mútua para crescerem como nasceram no mercado: juntos.
Preocupação da cooperativa com a comunidade
Aqui está mais um dos princípios do cooperativismo, o interesse por ajudar a comunidade local. O modelo de trabalho visa contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade e promover benefícios tanto sociais como econômicos. O meio para alcançar esses objetivos é definido pelos cooperados.
Pois, é. Deu para perceber que o cooperativismo pensa no “macro”, no geral. São inúmeras vantagens do cooperativismo para a sociedade. E a Corporis acredita que, assim, conseguimos transformar a vida de muitas pessoas! Somos uma gestora de cooperativas em São Paulo e queremos fazer acontecer.