Juizes no julgamento dentro do STF

Empresas prometem judicializar decisão do STF sobre aumento do IOF

Independentemente do desfecho do julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (15 de julho), empresas de diversos setores já planejam recorrer à Justiça contra o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), segundo reportagem da InfoMoney.

A controvérsia envolve decretos conflitantes: o Executivo elevou alíquotas do IOF prevendo arrecadar até R$ 20 bilhões em 2025, enquanto o Legislativo suspendeu essa medida por decretos que visam impedir o uso político e arrecadatório do tributo. 

Com o STF suspendendo temporariamente ambos os decretos, ainda há risco de judicialização econômica mesmo com eventual acórdão favorável, o que tem gerado movimentos jurídicos preventivos por parte das empresas.

Conforme o tributarista Menndel Macedo, “independentemente do deslinde final, cabe medida judicial em ambos os casos”. 

Já Eduardo Melman Katz, do escritório Mattos Filho, observa que ramos como varejo, indústria química e alimentícia estão entre os mais preocupados, especialmente por contar com operações financeiras como antecipação de recebíveis (“risco sacado”), que podem ser impactadas.

O principal ponto de contestação é a constitucionalidade do decreto que amplia a incidência do IOF sobre o “risco sacado”: o governo argumenta que o ato é uma prerrogativa do Executivo, enquanto o Legislativo e um grupo de juristas sustentam que somente lei complementar poderia instituir novo fato gerador do tributo.

Segundo o especialista, ainda que o STF reconheça o decreto como constitucional, isso não impedirá processos individuais para contestar recolhimentos já realizados, especialmente pelos R$ 2 bilhões já arrecadados antes da suspensão.

Com o aumento de impostos e taxas, optar por modelos mais polidos e com custos reduzidos é a melhor saída para empresas que querem continuar performando bem em meio a instabilidade financeira. Quer saber mais sobre? Leia nosso artigo

Em um cenário de juros elevados, atenção redobrada aos custos financeiros se tornou essencial para a sustentabilidade das empresas.

Com o crédito tradicional mais caro, o desafio é manter a operação saudável sem comprometer margem e fluxo de caixa. 

Nesse contexto, cooperativas de crédito ganham destaque por oferecerem taxas mais justas, participação nas sobras e decisões compartilhadas, proporcionando uma alternativa mais estratégica e acessível para empresas que buscam financiamento ou reorganização financeira com foco no coletivo e no longo prazo.

Foto: Divulgação/STF

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