Maquina agindo no agronegócio

Imigrantes encontram refúgio, emprego e dignidade nas cooperativas do Paraná

No Paraná, cooperativas do agronegócio têm se destacado como portas de entrada para milhares de imigrantes que buscam recomeçar com dignidade.

Segundo levantamento feito pela Gazeta do Povo, desde 2022, muitos desses trabalhadores fogem de conflitos como a guerra entre Rússia e Ucrânia, do conflito Israel-Hamas, da crise no Haiti e da instabilidade na Venezuela.

O setor cooperativista no estado conta com 62 cooperativas agro, que juntas registram 112.123 trabalhadores com carteira assinada, totalizando 145.996 postos de trabalho

Desses, cerca de 30 mil vagas são preenchidas por imigrantes, mergulhando-os em uma oportunidade de reconstruir suas vidas com dignidade.

O oeste do Paraná, que abriga aproximadamente 10 mil estrangeiros, segundo estimativa da Polícia Federal, tem visto setores industriais com até 30% de funcionários estrangeiros

“Essa diversidade […] traz habilidades e experiências únicas que impulsionam a inovação e a produtividade”, afirma Sérgio Marcucci, coordenador do estudo Oeste em Desenvolvimento.

Um caso emblemático é a cooperativa Coopavel, em Cascavel, que emprega centenas de imigrantes, promovendo não apenas inclusão econômica, mas também integração cultural…

O fenômeno vem ganhando atenção do próprio sistema cooperativo. A Ocepar planeja incluir o campo “nacionalidade” nas fichas dos trabalhadores, com o objetivo de mapear melhor esse quadro, compreendendo necessidades específicas, acolhida e representatividade.

FONTE: Globo Rural

Related Posts