A “Ambição Silenciosa”, um termo cunhado pela revista Fortune, é uma tendência crescente no ambiente de trabalho, especialmente entre os profissionais da Geração Z, que estão rejeitando a ideia de assumir cargos de liderança em favor de terem mais tempo para dedicar-se às suas vidas pessoais.
Estudo realizado pela Visier revelou que somente 4% dos colaboradores veem a ascensão ao topo da hierarquia corporativa como uma meta de carreira significativa. Isso sinaliza um desafio para a estrutura corporativa tradicional, pois 62% preferem manter suas posições atuais sem subordinados, enquanto apenas 38% têm interesse em se tornar líderes de equipe.
Ademais, as metas relacionadas a suas ocupações não estão entre as três principais aspirações dos entrevistados. Eles priorizam mais o tempo com a família e amigos (67%), a manutenção da saúde física e mental (64%) e a oportunidade de viajar (58%). Apenas 9% têm como prioridade se tornar um gerente de pessoas e 4% têm a aspiração de se tornar um executivo sênior.
Com base nessas informações, vamos nos aprofundar ainda mais no conceito de Quiet Ambition, entender sua origem, causas e implicações. Bem como demonstrar como o modelo cooperativista pode ser um aliado valioso nesse momento, auxiliando gestores a lidar com esse problema tão recorrente.
Índice:
- Origem do Quiet Ambition
- Como o Quiet Ambition afeta a produtividade
- O papel da liderança nesse contexto
- Estratégias para gerenciar o Quiet Ambition
- O cooperativismo como solução para a Quiet Ambition
- Conclusão
Origem do Quiet Ambition
Essa tendência é caracterizada pelo desinteresse, principalmente dos jovens da Geração Z, em assumir novos cargos e ocupar posições de liderança, além de incluir problemas relacionados à produtividade que também vem se tornando realidade.
Para os especialistas, a tendência está relacionada diretamente aos impactos da pandemia nos modelos de trabalho e nos profissionais. Isso porque muitos profissionais experimentaram uma mudança de perspectiva em relação ao trabalho, que passou a ocupar uma posição mais secundária na lista de prioridades, dando lugar a uma maior valorização do bem-estar.
Essa reflexão levou os jovens a ponderar se realmente valia a pena assumir responsabilidades maiores por um aumento em sua remuneração não tão expressivo.
Como o Quiet Ambition afeta a sua produtividade?
É possível associar a diminuição da produtividade e da motivação ao conceito de Quiet Quitting, também conhecido como ‘desistência silenciosa’. Este termo não se refere ao abandono do emprego em si, mas sim a uma redução na produtividade ou na quantidade de trabalho realizado.
A Quiet Quitting ocorre quando um profissional, embora fisicamente presente no trabalho, está mental ou emocionalmente desligado de suas responsabilidades. Isso pode ser resultado de uma variedade de fatores, incluindo falta de engajamento, insatisfação com o trabalho ou a empresa, ou a sensação de que suas contribuições não são valorizadas.
Além disso, quando a situação se torna mais complexa, surgem problemas relacionados ao turnover, ou seja, à rotatividade de profissionais. Isso resulta em custos elevados para contratar novos colaboradores, o que se torna uma preocupação constante para os gestores de RH.
Essa rotatividade pode afetar diretamente a eficácia e a estabilidade das equipes, pois a constante mudança de profissionais pode levar a uma falta de coesão e continuidade no trabalho.
O papel da liderança nesse contexto
O despreparo na organização de uma cultura organizacional eficiente pode afetar diretamente a sucessão e a retenção de talentos dentro das organizações. Além disso, se os colaboradores sentirem que suas aspirações e objetivos pessoais não estão sendo atendidos, pode haver uma diminuição na motivação e na produtividade.
Os líderes devem estar dispostos a reavaliar e, se necessário, reformular a estrutura hierárquica tradicional. Isso pode envolver a criação de oportunidades para o crescimento horizontal, em vez de apenas vertical, permitindo que os membros expandam suas habilidades e conhecimentos sem necessariamente assumir papéis de liderança.
Estratégias para gerenciar o Quiet Ambition
Considerando que as organizações já lidam com a escassez de talentos qualificados para cargos de gestão e C-Level, é necessário que empresas repensem suas estratégias para formar um pipeline de liderança para o futuro.
Aumentos salariais, ambientes de trabalho flexíveis e um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional soam como atrativos para aqueles estejam duvidosos em assumir um cargo altos. Esses são os principais sinais de que a gestão está no caminho correto.
No entanto, essa tarefa tem se tornado cada vez mais complexa, afinal, o mercado, a cada dia que passa, se torna cada vez mais competitivo. É aqui que o modelo cooperativista entra de forma estratégica.
O cooperativismo como solução para a Quiet Ambition
Em um cenário onde a desmotivação e a sensação de desvalorização permeiam o ambiente de trabalho, o cooperativismo se torna uma possibilidade sólida de ascensão justamente por seu modelo de trabalho único, que abrange vantagens coletivas, refletindo na remuneração dos membros e de sua valorização interna.
A produtividade não é afetada, mas sim incentivada. No entanto, em um ritmo que encoraje esses profissionais a assumirem posições de destaque dentro das organizações, sem que necessitem abdicar de sua vida pessoal para isso.
Atuando dentro do modelo cooperativista, os membros desfrutam de vantagens econômicas e sociais, como melhor aproveitamento da remuneração e benefícios flexíveis, o que possibilita uma liberdade para investimento em carteiras privadas, trazendo ainda mais flexibilidade para seus objetivos profissionais.
Entre outras vantagens já citadas, podemos pontuar:
- Plano de saúde
- Plano odontológico
- Seguro de vida
- Previdência privada
- Clube Corporis
Nesse sentido, o cooperativismo surge como uma alternativa atraente para aqueles que buscam uma carreira que não apenas ofereça uma remuneração justa, mas também um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
Através do modelo cooperativista, os profissionais têm a oportunidade de compartilhar responsabilidades e benefícios, o que resulta em um ambiente de trabalho mais equilibrado e gratificante.
Em vez de assumir um volume de trabalho e responsabilidade esmagadores por uma recompensa insuficiente, os profissionais têm a chance de crescer e prosperar de forma correspondente a suas expectativas.
Conclusão
A Quiet Ambition, ou “Ambição Silenciosa”, é mais do que uma tendência – é um reflexo de uma mudança profunda nas prioridades e valores dos profissionais da Geração Z. Este fenômeno desafia a estrutura corporativa tradicional e exige uma resposta inovadora.
O modelo cooperativista surge como uma solução promissora, proporcionando um ambiente de trabalho que valoriza o bem-estar individual e coletivo, além de oferecer oportunidades para crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional.
Os líderes precisam estar dispostos a repensar a estrutura hierárquica tradicional, criando caminhos para o crescimento horizontal e permitindo que os colaboradores expandam suas habilidades e conhecimentos, os incentivando, por meio de melhores atrativos, a assumir responsabilidades cada vez maiores.
O cenário onde poucos profissionais estão motivados a assumir cargos de liderança está cada vez maior, por isso, estamos aqui para auxiliar o seu negócio a manter seus talentos e implementar estratégias que tragam mais produtividade e retornos para sua organização.
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