Ao longo dos anos, a Previdência Social tem sido um pilar fundamental para a segurança financeira de milhões de brasileiros. No entanto, dados recentes indicam que o sistema está sob pressão financeira.
Em 2022, as estatísticas da Previdência Social no Brasil mostravam assistência a 70 milhões de trabalhadores (cerca de um terço da população brasileira), pagando mensalmente 36,4 milhões de benefícios. Com o aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de natalidade, a sustentabilidade da previdência social tem sido questionada, além do fato de apresentar valores muito reduzidos para uma aposentadoria que traga conforto para o contribuinte.
Procurar novas possibilidades de investimento nessa área tem sido fundamental para garantir um futuro mais próspero. Um dos fatores que tem feito a maior diferença nesse cenário tem sido uma maior liberdade e flexibilidade financeira.
Para moldar um futuro mais promissor, é essencial a transição para um sistema de trabalho que ofereça maior autonomia. Em comparação com os modelos de trabalho convencionais, o cooperativismo permite um rendimento líquido maior, proporcionando margem para investimentos mais significativos. Isso, por sua vez, garante uma aposentadoria mais robusta e confortável.
Índice:
- Cenário atual da previdência social
- O papel transformador do cooperativismo
- Novas possibilidades de investimento
- Liberdade e flexibilidade financeira no cooperativismo
- Conclusão
Cenário atual da previdência social
Dita como “insustentável” por muitos especialistas e fechando com um rombo de R$ 318,4 bilhões em 2019, com um valor 10% maior em relação ao de 2018, a previdência social passou por diversas mudanças ao longo dos anos.
Um ponto vital nesse contexto foi a reforma da Previdência Social em 2019. Para conter o crescimento dos gastos do INSS, ela trouxe como principais medidas a criação do tempo mínimo de contribuição e alterações relacionadas à idade mínima para a aposentadoria – com critérios que variam a depender do tipo de regime de previdência social.
Para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que engloba os trabalhadores da iniciativa privada e servidores não filiados a regimes próprios, a regra geral de aposentadoria passa a exigir, das mulheres, pelo menos 62 anos de idade e 15 anos de contribuição. No caso dos homens, 65 anos de idade e 20 anos de contribuição.
Já para os servidores públicos federais, que contribuem para o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União, a nova regra geral exigirá 62 anos de idade para mulheres e 65 para os homens, com pelo menos 25 anos de contribuição, 10 anos de serviço público e 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
Essas e outras mudanças trouxeram consigo uma dificuldade por parte do contribuinte de cumprir com os novos requisitos, além de trazer uma aposentadoria tardia e pouco efetiva.
O papel transformador do cooperativismo
Ao contrário de outros modelos de trabalho, como o CLT e o PJ, o cooperativismo possibilita que os membros tenham um rendimento líquido maior. Desta forma, permite aplicações maiores em diversos tipos de ativos financeiros dentro do mercado para a construção de uma aposentadoria mais sólida e confortável.
A situação é inversa para profissionais que seguem o modelo CLT ou PJ. Isso significa que, conforme o rendimento bruto desses profissionais aumenta, eles sofrem um aumento significativo nas taxas de impostos.
É possível compreender mais claramente esses valores usando nossa calculadora online. Ela fornece as porcentagens líquidas atualizadas em relação à remuneração de todos os modelos mencionados.
Dito isso, os membros de uma cooperativa têm maior liberdade financeira de investir em carteiras privadas, proporcionando acesso a opções mais rentáveis que valorizam o profissional ao longo do tempo. Além disso, o cooperativismo promove uma participação mais democrática, retorno dos resultados, fomento à economia local e alinhamento de valores.
Novas possibilidades de investimento
Para muitos profissionais, a aposentadoria ideal parece cada vez mais inatingível. A previdência social, embora útil, pode não ser suficiente para manter o padrão de vida desejado do contribuinte.
Nesse cenário, destacam-se algumas opções de investimentos privados que não apenas oferecem retorno aos investidores, mas também contribuem para o financiamento de setores cruciais da economia. A seguir, alguns exemplos de opções de investimentos privados:
Investir em LCAs e LCIs não só proporciona retornos atrativos aos investidores, mas também direciona recursos para o agronegócio e o mercado imobiliário. Além disso, esses investimentos são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, tornando-os uma opção fiscalmente eficiente.
Os CDBs, emitidos por instituições financeiras, representam uma alternativa para investidores em busca de retornos competitivos. Ao investir em CDBs, os indivíduos contribuem para o financiamento de diversas atividades econômicas, auxiliando indiretamente na solução do déficit previdenciário.
Os fundos de previdência privada proporcionam uma abordagem personalizada para o planejamento de aposentadoria. Ao investir nesses fundos, os indivíduos acumulam recursos de maneira flexível, contribuindo para a construção de uma base financeira robusta para o futuro.
Fundos de investimento em renda fixa oferecem diversificação e retorno moderado, contribuindo para o financiamento de diferentes setores da economia. Essa abordagem não apenas beneficia os investidores, mas também fortalece a base financeira do país.
Além disso, é essencial investir em educação financeira. Isso inclui entender o que são investimentos pré-fixados e pós-fixados e como eles podem beneficiar seu portfólio de investimentos.
Liberdade e flexibilidade financeira no cooperativismo
A busca por maior autonomia e liberdade financeira é uma necessidade crescente no cenário atual. Nesse contexto, o cooperativismo se destaca como uma solução eficaz, proporcionando aos profissionais rendimentos líquidos maiores que trazem a oportunidade de gerir seus recursos de maneira inteligente e eficaz, podendo investir com valores maiores em planos de previdência privada eficientes.
Os planos de previdência privada, como PGBL e VGBL, são exemplos de ferramentas que podem ser utilizadas no modelo cooperativo para alcançar melhores resultados financeiros.
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), por exemplo, é mais indicado para quem entrega a declaração completa do Imposto de Renda e permite que o valor investido no plano seja deduzido em até 12% da renda bruta tributável que o contribuinte recebeu no ano.
Por outro lado, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é voltado para a população de renda mais baixa ou que está no início da vida profissional. Embora essa modalidade não ofereça o benefício da dedução do tributo da base de cálculo, ela cobra imposto apenas sobre os rendimentos no momento do resgate, e não sobre o total acumulado.
Portanto, tanto o PGBL quanto o VGBL oferecem flexibilidade e liberdade para os profissionais gerirem seus recursos e planejarem sua aposentadoria privada de forma mais eficiente.
Conclusão
Estar em um modelo de trabalho que possibilita investimentos maiores é essencial para o sucesso financeiro ao longo prazo. Muitas vezes, o profissional fica à mercê de sistemas de trabalho que dificultam e até mesmo inviabilizam aplicações maiores para a construção de um patrimônio reservado para a velhice.
Embora a previdência social continue a desempenhar um papel importante, é essencial explorar outras opções de investimento. Com a educação financeira adequada e os rendimentos líquidos maiores proporcionados pelo modelo cooperativista, é possível construir esse futuro de forma mais eficiente e clara.
Os investimentos privados apresentam-se como uma alternativa cirúrgica, oferecendo não apenas retorno financeiro, mas também contribuindo para o desenvolvimento de setores cruciais da economia.
Essa mudança de mentalidade resguarda os indivíduos dos desafios da previdência convencional e contribui para a construção de comunidades financeiras mais robustas e sustentáveis.
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