Desmistificando o FGTS: Descubra opções mais rentáveis l profissional calculando seus investimentos l Corporis Brasil

FGTS: o que é, e por que o cooperativismo pode ser mais vantajoso

Quando o assunto é segurança financeira do trabalhador, o FGTS costuma ser um dos primeiros tópicos citados, afinal, está previsto por lei e acompanha praticamente todos os contratos regidos pela CLT.

Porém, se por um lado ele representa estabilidade em situações específicas, por outro, é um dos investimentos menos rentáveis do mercado.

E quando falamos em protagonismo financeiro, autonomia sobre a remuneração e liberdade para investir, o modelo cooperativista desponta como uma solução mais alinhada às necessidades dos profissionais de hoje.

Neste artigo, vamos esclarecer como o FGTS funciona, quais são seus limites e, principalmente, porque o cooperativismo pode representar um salto de liberdade financeira para sua carreira.

O que é o FGTS e como ele funciona

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado como uma espécie de reserva obrigatória para trabalhadores contratados sob o regime CLT. Todo mês, o empregador deposita o equivalente a 8% da remuneração do colaborador em uma conta na Caixa Econômica Federal.

Apesar de ser um recurso do próprio trabalhador, seu uso é limitado, podendo ser sacado somente em situações específicas, como:

  • Demissão sem justa causa;
  • Compra de imóvel;
  • Aposentadoria;
  • Diagnóstico de doenças graves;
  • Calamidades públicas decretadas.

Quem tem direito ao FGTS?

O FGTS é obrigatório para trabalhadores formais contratados a partir de 5 de outubro de 1988, incluindo:

  • Profissionais urbanos e rurais;
  • Empregados domésticos;
  • Temporários, avulsos e safreiros (colheita);
  • Atletas profissionais.

Quanto rende o FGTS? E por que isso preocupa

O FGTS tem rentabilidade de 3% ao ano, acrescida da Taxa Referencial (TR), que hoje tem impacto quase nulo.

Vamos aos números para entender o cenário:

  • Poupança em 2023: 6,17% ao ano;
  • Inflação (IPCA): 4,62%;
  • FGTS: 3,99% em média.

Resultado: o rendimento real do FGTS foi negativo, ou seja, o dinheiro perdeu valor ao longo do tempo.

Para o profissional, isso significa uma perda silenciosa de poder de compra e a sensação de que o dinheiro está “preso” em um investimento que não acompanha o custo de vida.

O problema da liquidez: quando você precisa, ele não está disponível

Além da rentabilidade abaixo da média, o FGTS tem uma característica crítica: baixa liquidez. Você não pode usar esse dinheiro quando quiser, mesmo em emergências.

Isso afeta diretamente:

  • Seu planejamento financeiro;
  • Sua capacidade de investir de forma estratégica;
  • E seu poder de tomar decisões com autonomia sobre a própria remuneração.

Modelos de contratação que devolvem o controle para você

O modelo CLT, apesar de ser o mais comum, impõe restrições e encargos que limitam o potencial de crescimento financeiro do profissional. O FGTS é só um dos exemplos.

Por outro lado, o modelo cooperativista oferece ao profissional:

Remuneração líquida maior (sem desconto compulsório de FGTS ou INSS);

Autonomia para decidir onde investir;

Flexibilidade na gestão financeira;

Acesso a benefícios com melhor custo-benefício, como planos de saúde, previdência privada e seguros via cooperativa.

Onde investir sua remuneração (sem depender do FGTS)

Se o seu objetivo é melhor rentabilidade, controle e crescimento financeiro real, vale conhecer outras opções no mercado:

1. Previdência Privada (PGBL/VGBL)

  • PGBL: vantajoso para quem declara IR completo, dedução de até 12% da renda;
  • VGBL: indicado para quem faz declaração simplificada e quer pagar IR apenas sobre o rendimento.

2. Tesouro Direto

  • Títulos do governo com baixo risco;
  • Opções pré e pós-fixadas;
  • Investimento inicial: a partir de R$ 30.

3. LCI / LCA

  • Letras de crédito isentas de IR;
  • Rentabilidade superior à poupança;
  • Garantia do FGC.

4. CDB (Certificado de Depósito Bancário)

  • Atrelado ao CDI;
  • Garantido pelo FGC até R$ 250 mil;
  • Pode ter retorno mais atrativo que o FGTS e a poupança.

Por que o cooperativismo favorece uma estratégia de investimento mais eficiente

Ao adotar o modelo cooperativista, o profissional não fica vinculado a restrições como FGTS ou INSS compulsório. Em vez disso, tem mais liquidez e controle sobre o que faz com sua remuneração.

Algumas vantagens práticas:

  • Autonomia sobre o fluxo financeiro;
  • Possibilidade de investir parte da remuneração em produtos mais rentáveis;
  • Flexibilidade para adaptar o portfólio de acordo com seu momento de vida e perfil de investidor;
  • Acesso a benefícios exclusivos com melhor custo-benefício, como planos de previdência privada via cooperativa.

Além disso, o cooperado pode usar ferramentas como a calculadora de remuneração da Corporis para comparar diferentes regimes de contratação e entender qual gera mais resultado.

Segurança jurídica e respaldo legal do cooperativismo

É importante reforçar que o cooperativismo é um modelo totalmente amparado pela legislação brasileira.

As cooperativas de trabalho são regulamentadas pelas Leis nº 5.764/1971 e nº 12.690/2012, que estabelecem diretrizes claras sobre sua estrutura, operação e relação com empresas contratantes.

Diferentemente da CLT, o vínculo cooperativista não caracteriza subordinação empregatícia, mas sim uma associação voluntária e autônoma, com base em princípios de gestão democrática e participação econômica.

Isso assegura que o profissional possa atuar com liberdade, eficiência e respaldo legal, dentro de um modelo ético, fiscalmente regular e reconhecido pelas instituições reguladoras.

Conclusão: FGTS é direito, mas não precisa ser dependência

O FGTS foi criado com um propósito nobre, garantir proteção ao trabalhador em momentos de necessidade. Mas a realidade hoje é outra: o rendimento não compensa, o acesso é limitado, e o impacto financeiro pode ser negativo ao longo do tempo.

O cooperativismo surge como uma alternativa moderna, eficiente e alinhada ao seu protagonismo profissional. Com mais liberdade, autonomia e controle, você transforma remuneração em patrimônio, e não em saldo parado.

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