Desmistificando o FGTS: Descubra opções mais rentáveis l profissional calculando seus investimentos l Corporis Brasil

FGTS: O que é, e outras opções mais rentáveis

Quando falamos de fundos de garantias e investimentos, uma das primeiras coisas que lhe vêm à cabeça, aqui no Brasil, é o FGTS.

Embora seja um benefício para o trabalhador garantido pela CLT, o FGTS tem uma baixa rentabilidade fazendo com que os profissionais busquem outras formas de rentabilizar sua remuneração.

Neste artigo, vamos nos aprofundar sobre o que é o FGTS, seu rendimento, modelos de contratação mais eficientes, onde investir sua remuneração, novas possibilidades de investimento, seus comparativos e trazer um modelo de trabalho que proporciona mais liberdade nos investimentos, autonomia e melhor proveito da remuneração para o colaborador.

Principais pontos do texto:

  • O que é o FGTS?
  • Quanto rende o FGTS?
  • Outros modelos de contratação: como obter um melhor aproveitamento da remuneração
  • Onde investir sua remuneração?
  • Novas possibilidades de investimento
  • Comparativo de rentabilidade entre cada modelo
  • Soluções mais vantajosas com o cooperativismo
  • Conclusão

O que é o FGTS?

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado para resguardar o colaborador (CLT) demitido sem justa causa. 

No início de cada mês, os empregadores depositam em contas abertas na Caixa, em nome dos profissionais, o valor correspondente a 8% da remuneração de cada colaborador. 

O benefício é constituído pelo total desses depósitos mensais e os valores pertencem aos colaboradores que, em algumas situações, podem dispor do montante depositado em seus nomes. 

Quem tem esse direito?

Os profissionais elegíveis para o FGTS incluem trabalhadores sob o regime CLT que estabeleceram um contrato de trabalho após 05/10/1988.

Além disso, empregados domésticos, trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros (operários rurais, que trabalham apenas no período de colheita) e atletas profissionais também têm direito ao FGTS.

Como ele pode ser resgatado?

O FGTS possui algumas restrições em relação a sua retirada e não pode ser sacado a qualquer momento, o trabalhador tem acesso ao valor em algumas ocasiões, como na aquisição da casa própria, na aposentadoria e em situações de dificuldades, por exemplo, demissão sem justa causa.

Existem outras situações que permitem o saque, como o diagnóstico de algumas doenças graves e em situações emergenciais.

Quanto rende o FGTS?

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) proporciona um retorno fixo de 3% ao ano, além da Taxa Referencial (TR). Contudo, a TR pode limitar a rentabilidade do FGTS, especialmente quando consideramos a inflação.

Em 2021, por exemplo, o FGTS teve um rendimento anual de 5,83%, superando a poupança que rendeu 2,94% no mesmo período. No entanto, com a elevação da taxa de juros, o FGTS passou a render menos que a poupança, que atualmente oferece 6,17% ao ano, além da TR.

Ao compararmos esses rendimentos com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, assustadores 10,06%, percebemos que nesse recorte, o rendimento real do FGTS foi negativo, ou seja, o capital investido no FGTS vem perdendo valor a longo prazo. 

Esse fato tem levado muitos profissionais a buscar alternativas de investimento mais rentáveis para construir uma base financeira mais sólida.

Outros modelos de contratação: como obter um melhor aproveitamento da remuneração

Quando falamos de modelos de trabalho, uma das características principais do modelo CLT é a obrigatoriedade da contribuição do FGTS.

Essa realidade traz um problema muito claro: a falta de flexibilidade e a rentabilidade baixa em acessar e movimentar esse recurso de forma mais livre, justamente por suas condições mais restritas para saques até mesmo em situações mais necessárias.

Isso traz para o colaborador, que adere a esse modelo, a obrigatoriedade em contribuir com um investimento que entrega baixa rentabilidade, além de em alguns casos, trazer uma menor liquidez na remuneração do profissional justamente pelo empregador ter maiores custos adicionais em sua contratação.

Por outro lado, modelos de trabalho que entregam um melhor aproveitamento da remuneração, maior eficiência, flexibilidade e autonomia são uma alternativa interessante ao modelo tradicional de contratação, como o cooperativismo.

Esse cenário se torna extremamente favorável para investimentos privados e a ampliação de uma carteira mais diversificada e robusta, trazendo maior liberdade para o colaborador.

Onde investir sua remuneração?

Para obter um rendimento mais otimizado, existem diversos tipos de investimentos disponíveis no mercado, que olham para uma rentabilidade maior.

Entre as alternativas, podemos citar:

  • Fundos de Previdência Privada – VGBL e PGBL
  • Fundos de Investimento em Renda Fixa – LCI, LCA, CDB e Tesouro Direto
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Novas possibilidades de investimento

Existem várias opções no mercado financeiro que podem atender diferentes perfis de investidores, desde os mais conservadores até os mais arrojados.

  • Fundos de Previdência Privada

Os Fundos de Previdência Privada são uma maneira de se preparar para o futuro, pensando na aposentadoria. Existem dois tipos principais: PGBL e VGBL.

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é uma opção interessante para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda. Isso porque ele permite que você deduza até 12% da sua renda bruta tributável. 

No entanto, quando você for resgatar o dinheiro, o imposto de renda será cobrado sobre todo o valor acumulado.

Por outro lado, temos o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Este plano é mais adequado para quem tem uma renda mais baixa ou está começando a carreira profissional.

A grande diferença aqui é que o imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos do plano, e não sobre o total investido. Além disso, o VGBL não permite deduções no Imposto de Renda.

  • Investimento em Renda Fixa

Os Investimentos em Renda Fixa são ideais para quem busca diversificação e rentabilidade. 

Administrados por profissionais, esses fundos são aplicados em diversos títulos de renda fixa, o que dilui os riscos e pode proporcionar rendimentos mais efetivos.

Alguns exemplos mais comuns que podemos citar são: Tesouro Direto, LCI, LCA e CDB.

  • Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro Direto são uma forma de empréstimo de dinheiro ao governo, que oferece em troca uma rentabilidade ao investidor.

Sendo uma das opções de investimento mais democráticas, abrange opções de investimento a partir de R$30,00.

Assim como em outros modelos de investimento, também apresenta as opções de rendimento pré-fixado e pós-fixado.

  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA)

São investimentos isentos de imposto de renda para pessoas físicas, e costumam oferecer uma rentabilidade superior à da poupança. 

Além disso, possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$250 mil por instituição financeira, o que traz maior segurança ao investidor.

  • O Certificado de Depósito Bancário (CDB) 

É uma opção interessante para quem busca maior rentabilidade com segurança. 

Os CDBs podem ter rendimento pós-fixado (atrelado ao CDI) ou pré-fixado (com taxa de juros definida no momento da aplicação). 

Bancos menores geralmente oferecem taxas mais atrativas, o que pode resultar em ganhos superiores.

Comparativo de rentabilidade entre cada modelo

Os rendimentos anuais de diferentes modelos de investimento podem variar significativamente com base em uma série de fatores.

Estes incluem a taxa Selic, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), a inflação, as condições do mercado e a estratégia de investimento específica adotada.

Por isso, é necessário consultar um especialista que poderá elucidar precisamente sobre cada um dos rendimentos no momento que estiver lendo esse artigo. 

Para termos como base comparativa, abaixo temos uma média para cada modelo de investimento. Logo a frente vamos usar o índice IPCA acumulado de 2023 para comparar o rendimento e a inflação no ano:

Soluções mais vantajosas com o cooperativismo

O cooperativismo, ao entregar uma maior autonomia ao colaborador, também favorece a diversificação de carteira. Proporcionando um maior controle sobre seus investimentos, o cooperado tem a liberdade de explorar diferentes tipos de ativos, equilibrando entre investimentos de baixo risco e alto risco. Isso pode resultar em uma carteira de investimentos mais lucrativa e resiliente à volatilidade do mercado.

É possível conferir os diferentes tipos de remuneração de acordo com cada modelo de trabalho em nossa calculadora online, caso tenha uma curiosidade aguçada e queria fazer comparações do que é mais vantajoso!

Além da possibilidade de investimentos serem aumentados pelo rendimento líquido ser maior, abrindo margem para valores maiores em planos de previdência privada mais eficientes.

Essa mudança de mentalidade contribui para a construção de um planejamento financeiro mais robusto e sustentável.

Conclusão

O FGTS, embora seja uma garantia para o trabalhador, muitas vezes é visto como um investimento de baixo rendimento devido à sua rentabilidade limitada e restrições de saque. No entanto, o mundo dos investimentos oferece uma variedade de alternativas que podem proporcionar retornos mais eficientes e maior liberdade para o colaborador.

Investimentos como Fundos de Investimento em Renda Fixa (Poupança, Tesouro Direto, LCI, LCA e CDB) e Fundos de Previdência Privada (VGBL e PGBL) são apenas algumas das opções disponíveis que podem oferecer uma rentabilidade superior ao FGTS. Além disso, esses investimentos permitem uma maior flexibilidade e controle sobre os recursos investidos.

Nesse cenário, surge o cooperativismo como solução, proporcionando maior autonomia ao profissional e favorecendo a diversificação da carteira de investimentos. Com maior controle sobre seus investimentos, o cooperado tem a liberdade de explorar diferentes tipos de ativos, equilibrando entre investimentos de baixo risco e alto risco.

Essa mudança de mentalidade, de não depender exclusivamente do FGTS, mas sim de explorar outras opções de investimento, não só pode resultar em uma maior rentabilidade, mas também contribui para a construção de comunidades financeiras mais robustas e sustentáveis.

Aproveite essa oportunidade que o cooperativismo oferece e faça parte de uma cooperativa!

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