O cooperativismo é um modelo de organização que une pessoas em torno de um objetivo comum: resolver coletivamente questões que, individualmente, seriam mais difíceis de administrar. Dentro dessa estrutura, as cooperativas singulares são a base de todo o sistema.
Se você quer entender como elas funcionam, quais são suas características, e por que as melhores cooperativas singulares de tecnologia têm ganhado cada vez mais adesão, continue a leitura.
O que são cooperativas singulares?
As cooperativas singulares, também conhecidas como cooperativas de primeiro grau, são compostas por, no mínimo, 20 associados. Esses associados podem ser pessoas físicas ou jurídicas, e participam ativamente da prestação de serviços, diretamente ligados ao objeto social da cooperativa.
No caso das cooperativas de trabalho e serviços — especialmente no setor de tecnologia — o foco está na atuação profissional conjunta, com autonomia e autogestão por parte dos cooperados, conforme previsto pela Lei 12.690/2012.
Como funcionam as cooperativas singulares?
O funcionamento das cooperativas singulares é pautado por uma gestão democrática, onde cada associado tem direito a voz e voto.
A cooperativa organiza e intermédia a prestação de serviços de seus associados a empresas e organizações, sempre preservando a independência de atuação dos cooperados.
Os profissionais associados não são subordinados a empregadores, nem vinculados por relação trabalhista.
Eles mantêm autonomia para definir como irão executar suas atividades, seguindo apenas orientações acordadas em contrato e sempre com intermediação da cooperativa.
A cooperativa, por sua vez, é responsável por:
- Intermediar projetos com empresas parceiras;
- Repassar os valores dos serviços prestados;
- Gerenciar benefícios coletivos e atividades administrativas;
- Promover assembleias e comunicação com os cooperados.
Características de cooperativas singulares
Entre os traços mais marcantes desse tipo de cooperativa, destacam-se:
- Autogestão: os cooperados têm liberdade para tomar decisões sobre sua atuação, respeitando as diretrizes da cooperativa;
- Democracia interna: decisões são tomadas coletivamente em assembleias;
- Sem vínculo empregatício: a atuação é como profissional autônomo, com total independência na execução dos serviços;
- Participação econômica: todos participam dos resultados, conforme sua produtividade e regras estatutárias;
- Amparo legal sólido: reguladas por diversas leis, como a 5.764/71 e a 12.690/12, que garantem sua legitimidade.
Exemplos de cooperativas singulares
No universo da tecnologia, as cooperativas singulares ganham destaque por sua capacidade de reunir especialistas em áreas como:
- Desenvolvimento de software;
- Gestão de projetos digitais;
- Suporte técnico e infraestrutura;
- Análise de dados e cibersegurança.
São exemplos práticos de projetos nesse formato, com centenas de especialistas e ampla atuação nacional.

Vantagens de estar entre as melhores cooperativas singulares de tecnologia
Além de autonomia e flexibilidade, participar de uma boa cooperativa singular pode significar:
- Acesso a uma rede consolidada de clientes;
- Apoio jurídico, administrativo e financeiro;
- Entrada facilitada em projetos de grande escala;
- Economia com burocracias, contabilidade e emissão de notas fiscais;
- Clube de benefícios com planos de saúde, odontologia, previdência e seguros;
- Possibilidade de comprovação formal de renda e tempo de serviço, ideal para financiamentos e declarações formais.
Se você busca um caminho profissional que une liberdade, segurança jurídica e pertencimento, as cooperativas singulares — especialmente no setor de tecnologia — podem ser a estrutura que faltava para dar um próximo passo consistente na sua carreira.
Cooperativas Singulares (1º Grau): a base do sistema cooperativista
O diferencial dessas cooperativas está na prestação direta de serviços pelos próprios associados, que mantêm autonomia sobre sua atuação, conforme as diretrizes da cooperativa.
Essa estrutura de primeiro grau garante maior proximidade entre a gestão e os cooperados, promovendo uma atuação mais colaborativa e personalizada.
No Brasil, as cooperativas singulares são organizadas em sete ramos reconhecidos oficialmente, que atendem a diferentes setores da economia:
- Agropecuário: voltado à produção e comercialização agrícola e pecuária;
- Consumo: facilita o acesso a bens de consumo por meio de compras coletivas;
- Crédito: instituições financeiras cooperativas, como cooperativas de crédito e bancos cooperativos;
- Infraestrutura: atuam em áreas como energia, telefonia e saneamento, promovendo o desenvolvimento regional;
- Saúde: reúnem profissionais da área da saúde que prestam serviços clínicos e hospitalares;
- Trabalho, Produção de Bens e Serviços (TPBS): um dos ramos mais dinâmicos do cooperativismo, reúne profissionais autônomos que atuam com prestação de serviços técnicos e especializados. Neste ramo, a área de tecnologia tem se destacado fortemente, com cooperativas voltadas a consultores, desenvolvedores, analistas de dados, profissionais de infraestrutura de TI, UX designers, entre outros. Esse formato permite a atuação em grandes projetos, com liberdade profissional, suporte administrativo e acesso a benefícios que, isoladamente, seriam inviáveis para muitos desses profissionais;
- Transporte: concentram profissionais autônomos do setor logístico e de mobilidade urbana e rural.
Essas cooperativas não apenas fortalecem a atuação profissional dos associados, como também contribuem diretamente para o crescimento de seus setores — especialmente em áreas estratégicas como tecnologia e inovação digital.
Centrais ou Federações (2° grau)
As cooperativas centrais, são constituídas por, pelo menos, três cooperativas singulares.
Seu objetivo é organizar, em maior escala, os interesses das filiadas, orientando as atividades para facilitar o uso recíproco dos serviços.
Portanto, consistem em instituições independentes, que promovem a integração regional e estadual das cooperativas do sistema.
Confederações de cooperativas (3° grau)
São integradas por três ou mais cooperativas centrais, ou federações. O principal intuito das confederações está em orientar e coordenar as atividades das filiadas, nas situações em que o tamanho dos empreendimentos ultrapassam a capacidade de atuação das centrais e federações.
Saiba o que significa cooperativismo e entenda seus benefícios para o contratante e para o cooperado.
O que é uma cooperativa de trabalho e serviços?
As cooperativas do ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços (TPBS) se destinam à prestação de serviços especializados para terceiros ou para produção em comum de bens. Desse modo, transformam trabalhadores em verdadeiros empreendedores.
Como organizações cooperativas, não visam ao lucro, mas, sim, à melhoria da qualidade do trabalho e da remuneração de todos os envolvidos.
O cooperativismo de trabalho, produção de bens e serviços é o caminho para profissionais com perfil empreendedor.
Corporis Brasil: central de cooperativas de Trabalho e Serviços
A Corporis Brasil é uma central de cooperativa de serviços que busca oferecer as melhores e mais seguras soluções voltadas para suas filiadas e cooperadas. Isso é feito por meio de assessoria jurídica, contábil, processamento de folha e benefícios atrativos. São mais 22 anos no mercado, 30 mil profissionais e 500 empresas parceiras.